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Mostrando postagens de 2014

Encantar com histórias e livros

Amigos e leitores, Quando começamos este trabalho com as crianças desta comunidade, tínhamos um grande sonho que era despertar o interesse e o gosto pela literatura. Agora, passado um ano e meio de encontros, este vídeo não deixa dúvidas de que estão ficando apaixonados pelos livros! Tem também o Gabriel, que está aprendendo a ler e quis fazer uma leitura para nos mostrar, com grande alegria! Agradecemos a Editora Pulo do Gato pelo apoio recebido e recomendamos que conheçam seu catálogo!       Boas Histórias!    

Uma lenda Maya

Os Jaguares do amanhecer e os jaguares do anoitecer Contam os antigos mayas que há muito tempo, quando o mundo era novo, os jaguares de K´in Ich Ahau, o "Pai Sol", se devoraram uns aos outros. Os jaguares do amanhecer viviam no Oriente, que é onde nasce o "Pai Sol", e eram muito ferozes. Os jaguares do anoitecer eram mais numerosos e viviam no Poente, que é onde o "Pai Sol" se põe. Todos eram verdadeiramente grandes; eram enormes os jaguares. Os jaguares do amanhecer não queriam ver os jaguares do anoitecer no céu por isso lutaram contra eles, pata a pata, cabeça a cabeça, garra a garra, dente a dente. Se mataram uns aos outros na selva e na metade do caminho entre suas casas. Os jaguares do amanhecer esperaram os outros para enfrenta-los, não se importando que fossem mais numerosos. Conforme iam chegando, os matavam. Foi assim que os jaguares do amanhecer venceram os jaguares do anoitecer. Por isso, quando K´in Ich Ahau aparece no Oriente e qu

Histórias da Coleção DISQUINHO

  Amigos e Leitores, Nossa sugestão esta semana é lembrar da infância junto com os filhos, ouvindo as histórias da Coleção Disquinho. Eu ouvia muito e foi uma alegria reencontrar tudo isto e poder dividir com as crianças, que adoraram! Apagamos as luzes, acendemos uma vela, deitamos no chão e ficamos curtindo estas histórias e músicas... Fica a dica!    

Notícias do Projeto Futuro Melhor

Depois de um ano e dois meses indo ao mesmo lugar, levando histórias, brincadeiras e livros, ficamos felizes com a participação assídua de Adalberto, Julia, Raquel, Felipe, Gabriel, Julia, Laura, Gustavo, Otávio, Isabely, Lucas e Sabrina. No penúltimo encontro, o Evelson teve de ir sozinho, de moto, e não pode levar o tapete de EVA para a turma se sentar, mas eles não se importaram e se acomodar num tecido improvisado que cabia na mochila! E ontem, a chuva constante impediria o encontro na praça, mas eles conseguiram a chave da igreja e a Isabely me ligou à noite dizendo que poderíamos fazer as brincadeira lá! E foi assim... Penúltimo encontro Último encontro

Uma aventura de Pedro Malasartes

PEDRO BELASARTES   Quando Pedro Malasartes chegou à cidade de Batequeixo, que tinha a fama de ser o lugar mais frio do país, a geada havia espalhado pelo chão um tapete alvíssimo. O frio era muito forte e um vento cortante atirava cristaizinhos de gelo contra as paredes e o rosto do viajante. Pedro caminhava com atenção, procurando chegar à praça principal onde, certamente, encontraria quem lhe indicasse lugar onde dormir, depois de tomar uma sopa bem quente. Em certo momento, pareceu-lhe ouvir, através do vento, um gemido fraco, de criança. Parou, apurou os ouvidos, mas por fim continuou a andar, pensando: - Bobagem! Deve ter sido uma janela rangendo! Mal havia dado alguns passos, ouviu de novo o gemido, agora muito distinto. Caminhou decididamente na direção dele e, surpreso, descobriu uma meninazinha triritante, quase morta de frio. Com isso o que se esquentou num momento foi o coração de Pedro. - Que faz a estas horas e neste lugar? Por que não foi para casa? Está per

Olaria do Povo - Espalhando a dança

Sábado, 29 de março, Jardim Peri, nosso Projeto continua espalhando sementes de cultura...  

História - A VIAGEM DE PALHA, BRASA E FEIJÃO

Palha, Brasa e Feijão se reuniram para fazer uma grande viagem. Já haviam passado por muitos países, quando chegaram a um rio que não tinha uma ponte que pudessem atravessar. Finalmente, Palha teve a ideia de deitar-se no leito do rio para que os outros atravessassem sobre ela. Primeiramente, Feijão deveria atravessar, e depois Brasa. Feijão atravessou, cambaleante, mas chegou feliz à outra margem e ficou assistindo à travessia de Brasa. No meio do caminho, Brasa começou a queimar Palha e as duas cairam na água chiando. Ao ver o que tinha acontecido, Feijão começou a rir. Mas riu tanto, tanto, que até estourou de tando rir. Por acaso, um alfaiate estava ali sentado, descansando de uma caminhada. Ao ver Feijão naquele estado, ficou com pena e decidiu fazer um remendo. Mas, naquele momento, só tinha linha preta, e é por isso que todos os feijões têm uma marca preta de costura! Este é um dos contos recolhidos pelos Irmãos Grimm

Video - As crianças do projeto Futuro Melhor estão contando histórias!

No sábado estava chovendo, e como o local dos encontros não tem cobertura, não foi possível juntar o grupo de uma só vez. Assim, fomos percorrendo as ruas e vielas e juntando pequenos grupos para contar histórias, ler e trocar os livros. Para aqueles que acompanham nosso projeto na comunidade futuro melhor, compartilhamos hoje um vídeo muito especial com a Raquel e o Adalberto contando a história do "Urubu e a Raposa". A formação de um grupo de contadores mirins que espalhem as histórias por sua comunidade é nosso trabalho deste ano. Vencendo a vergonha, eles estão descobrindo, cada um a seu modo, que as histórias são para todos...

História - O URUBU E A RAPOSA

O Urubu estava no ar, peneirando, e avistou uma carniça de boi. Imediatamente, desceu e começou a saborear aquele petisco delicioso. No mesmo instante, desabou uma pesada chuva que deixou o urubu todo ensopado, e com as asas encharcadas, não podia mais voar. A raposa, que estava por ali à espreita, aproximou-se dele dizendo: - Amigo urubu, vou lhe comer! Vendo-se perdido, o urubu tinha de ser mais esperto que a raposa. Então, fez a seguinte proposta: - Amiga raposa, você não sabe que urubu molhado faz mal? Você tem que me soprar até me deixar sequinho; só então poderá me comer. A raposa acreditou! E começou a soprar as penas do urubu; e soprou e soprou por mais de uma hora. Quando parava para recuperar o fôlego, perguntava: - Já está seco, compadre urubu? - Ainda não, amiga raposa. Sopre mais um pouco. A raposa recomeçou a soprar, sempre repetindo a mesma pergunta e ouvindo a mesma resposta. Quando o urubu pressentiu que poderia escapar, correu começou a bate