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Mostrando postagens de junho 3, 2018

Por que contamos histórias?

O tempo da palavra Os avanços tecnológicos e o crescimento das cidades têm ocasionado o isolamento das pessoas em detrimento do encontro e do diálogo com o outro. Podemos caracterizar o homem deste início de século como um ser isolado, preocupado consigo e longínquo da realidade em seu torno. Inúmeras pesquisas apontam que a doença do início do século XXI é o stress conjugado a depressão, e isto ocorre como consequência do enfraquecimento das relações humanas e da “obrigação diária” estabelecida pelo mercado, onde é preciso a todo o tempo fazer-se e provar-se competente. Lançados no mais profundo desamparo pela modernidade, cuja dinâmica, no seu avançar, destrói a tradição, os papéis assegurados pela tradição – ritos, costumes, hábitos, maneiras de ser e de viver ancestrais -, vivemos um “desenraizamento”. Esta queima das tradições e das maneiras ancestrais de ser e viver, deixou-nos num estado onde não somos capazes de reconhecer nossa direção, o para quê da nossa exist